segunda-feira, 10 de março de 2014

Explicações, curiosidades e choro

Eu sempre quis explicar o porquê deste nome para o meu blog. Rose, a Rosa pode dar a sutil ideia de que eu sou da cor de um leitão, mas não é isso. 

Faz uns 10 anos, comecei a participar de um fórum web que um dia tinha sido sobre a banda Angra, mas que acabou virando off topic. E me apresentei como Rose, só que todos me chamavam de Rosa. Daí, quando criei o blog, não tinha muitas ideias legais sobre como chamá-lo, e já que ele funcionaria como um diário, lugar para falar bobagem ou qualquer variação disso, resolvi que teria um nome que justificasse o fato de sempre ser chamada de Rosa ao invés de Rose.

Estou postando isso hoje porque preciso me obrigar a escrever qualquer coisa que não seja uma cotação de pacote turístico. Então aqui vão mais umas curiosidades sobre a minha pessoa:

- Eu choro por qualquer coisa. Estava chorando faz cinco minutos. Choro vendo propaganda da Pedigree, trailers de filmes de super heróis, ou lendo romances que envolvem tragédias - principalmente morte por câncer;

- tenho crises de centopeia que me acometam algumas vezes por ano. Nestes períodos, preciso loucamente comprar pares de sapatos, aproveito meu tempo livre namorando lojas virtuais de calçados, e às vezes fico obcecada pela palavra vintage;

- de uns 20 vestidos que eu tenho, 19 são estampados. O padrão não importa, mas a maioria é de flores, meio coisa de avó. Na verdade, tenho muitas coisas estampadas, e daí não consigo usá-las juntas porque não me sinto bem parecendo uma colcha de retalhos;

- ando lendo muitos romances água com açúcar, o que me faz chorar constantemente;

- sinto fome umas dez vezes ao dia - e é tudo o que eu tenho a dizer sobre isso;


- choro silenciosamente vendo filmes do Shyamalan, e às vezes engasgo pra não chorar vendo filmes do Christopher Nolan. Não gosto da Anne Hathaway, fico indecisa sobre a Julia Roberts, e adoro a Charlize Theron, principalmente depois que ela fez Monster. Prefiro o Robocop do Padilha. Queria que Robert Downey Jr. (foto porque eu não posso perder a oportunidade) fizesse mais filmes;




- sinto vontade de chorar quando vejo tiozinhos uniformizados com mais de 60 anos correndo pra pegar um ônibus ou trabalhando sob 35 graus, o que me leva de novo ao primeiro item da lista. 

Chega de chorar por aqui.

Fim.

5 comentários:

Roger disse...

Muito bom Rose! Mas não gostei do Robocop do padilha.

ps: Eu choraria pela Charlize ! <3

Carol disse...

meu deus, você voltou a postar? hahah

que surpresa, sério!

Denynha disse...

Ah, eu choro por tudo e por todos. Sou dessas...
E que bom que voltou a escrever, faça sempre!!!

Carol disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carol disse...

Deixa eu te contar uma coisa sobre chorar, eu tenho crises de choro. E isso é complicado. MUITO! Em casa não dá, porque afinal é uma sacanagem com os convivas fazer com que eles assistam alguém que amam aos prantos, sem conseguir abrir a boca pra dar alguma explicação. Na rua, nem pensar, porque fica todo o mundo te olhando e sempre esbarra algum bem intencionado que vem perguntar se pode ajudar. Dá vontade de mandar a figura à merda, mas não pode porque, afinal, a pessoa está sendo gentil com um estranho, uma das maiores qualidades humanas. E assim achei uma saída perfeita: as igrejas. Estão em todos os cantos da cidade e, portanto, se você estiver por aí e as lágrimas começarem a cair, rapidinho encontra alguma pra se esconder. Além disso, lá estão todos chorando, portanto ninguém nem repara se você também estiver. Se repara, provavelmente pensa logo em desgraça: perdeu o emprego, tá doente, tem alguém na família preso ou com câncer, acabou o casamento. E algumas devem até rezar por sua alma, porque podem pensar que você está pior do que elas. Ou seja, é tudo de bom! Já tenho até as minhas preferidas, especialmente as perto de casa. Just in case. Às vezes saio um pouco antes dos horários dos compromissos, pra dar um pulo numa aqui do centro só pra garantir o resto do dia. Banheiros públicos também são legais, mas têm o inconveniente de ter que chorar em pé, porque não dá pra sentar nos vasos. E mais cedo ou mais tarde alguém vem bater na porta pra saber o que está acontecendo, pensando certamente em baixarias inomináveis. E, finalmente, há o melhor lugar de todos: os cemitérios, onde se vai exatamente pra isso, e que ainda têm a vantagem de poder fumar. É só abstrair o lado macabro e não levar em conta o mau agouro de que amanhã você pode estar ali chorando com razão, e se acabar.